Segunda etapa da vacinação contra febre aftosa começa nesta quarta (01/11)
A segunda fase da campanha de
vacinação contra a febre aftosa começa nesta quarta-feira (1º) em todo o País,
exceto Santa Catarina, que é livre da doença desde 2007. Segundo o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o período de imunização de rebanhos
bovinos e bubalinos (búfalos) segue até o dia 30 de novembro, obedecendo ao
calendário.
Os estados do Acre, Amapá,
Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima e São Paulo devem vacinar todos os
animais, de qualquer idade. Já os outros estados só precisam dar a vacina em
bois e búfalos de até dois anos. A dose é de 5ml e deve ser conservada entre
2ºC e 8ºC, com aplicação feita na tábua do pescoço dos animais. É importante
que a Declaração de Vacinação seja formalizada no serviço veterinário oficial do
estado.
Em maio, na primeira etapa de
vacinação, foram vacinados 98,28% dos animais, 192,1 milhões de cabeças de um
total de 195,4 milhões. Quase todas as unidades federativas já estão livres da
doença: Amazonas e Amapá vão receber o reconhecimento da pasta em breve. A meta
é fortalecer o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e
retirar a imunização contra a febre aftosa até 2023.
O que é a febre aftosa?
Como explica o manual de
perguntas frequentes do Ministério da Agricultura, a febre aftosa é uma
infecção viral que causa febre e vesículas (aftas), geralmente na boca e nos
pés de animais como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. O vírus se
espalha rapidamente pelo gado, caso os produtores não tomem medidas de controle
e erradicação assim que detectarem o problema.
Além do bem-estar animal, “o
principal efeito da febre aftosa é comercial. A doença afeta enormemente o
comércio interno e externo de animais e seus produtos. Devido ao alto poder de
difusão do vírus e aos impactos econômicos provocados pela doença, os países
estabelecem fortes barreiras à entrada de animais susceptíveis e seus produtos
oriundos de regiões com ocorrência da febre aftosa”. Segundo o ministério, as
consequências econômicas e sociais desse impedimento comercial têm reflexos
negativos em toda a economia nacional.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
Categoria: Agricultura, Municípios